quinta-feira, 4 de junho de 2009
Avaliação Crítica do Blog
A verdade é que, à medida que fomos trabalhando nele, a ideia acabou por se tornar mais atractiva.
A ideia de termos um blog que qualquer pessoa pode ter acesso e ver o nosso trabalho pode ter sido um dos factores que exigia um maior empenho da nossa parte, afinal, estávamos a ser avaliadas também por outras pessoas que nem sequer nos conhecem e não queríamos, de modo algum, induzir alguém em erro.
Há, claro, o lado bom de termos um blog.
Um blog é sempre um bom e moderno método de trabalho e de organização de informação. É um bom instrumento para falarmos de assuntos interessantes e modernos sem que tenhámos que adquirir os típicos jornais e livros que tratam da informação que pretendemos obter.
O blog deu algum trabalho, mas foi algo muito bom e divertido. Podermos editar o blog ao nosso gosto e tornarmos a informação o mais acessível e clara possível, afinal, qualquer pessoa podería estar a ler isto e não queríamos ter de usar grandes termos.
Concluímos dizendo que o blog foi uma ideia original, bastante trabalhosa, mas também divertida. É uma boa forma de manter os alunos interessados em temas relacionados com a disciplina.
Edições realizadas em mensagens do blog
As mensagens editadas, maioritariamente devido a falta de referências ou por terem informação incompleta, foram as seguintes:
Determinação da porosidade de um material
- a presença de bolhas de ar
- a precisão nas medições
- a quantidade de materiais utilizados
- a presença ou não de materiais de maiores dimensões
- a coesão dos materiais utilizados
- o material utilizado não ser a mesma amostra para todo o caso
Procedimento Experimental:
1. Coloca-se 150 ml de areia fina e seca numa proveta.
2. Coloca-se 150 ml de água numa proveta.
3. Verte-se, lentamente, a água para a proveta que contém a areia.
4. Quando o líquido atingir exactamente a superfície, pára-se de se verter a água.
5. Regista-se a quantidade total de água gasta.
6. Efectuam-se os cálculos.
Cálculos:
P= (Volume dos poros / Volume total da areia) x 100
P= 40/150 x 100
P= 26,7%
Formação de minerais de enxofre
Para a realização desta experiência aqueceu-se e deixou-se arrefecer enxofre com o objectivo de comprovar o seu aspecto em diferentes condições. Os resultados obtidos estão traduzidos na seguinte tabela:
Tempo de arrefecimento | Aspecto | |
Lâmina de vidro | Verificou-se um arrefecimento extremamente rápido | Registou-se a formação de poucos cristais de enxofre, que não eram visíveis a olho nu |
Cadinho Metálico | À temperatura ambiente, o arrefecimento já foi mais lento do que o anterior (intermédio) | Formaram-se pequenos cristais de enxofre |
Rolha de cortiça | Verificou-se um arrefecimento bastante lento | Resultando na formação de cristais de enxofre bem desenvolvidos |
Lamarckismo – Darwinismo – Neodarwinismo
Teorias Características | Lamarckismo | Darwinismo | Neodarwinismo |
Ambiente | O ambiente cria a necessidade de mudança nos organismos para que estes se adaptem ao meio | O ambiente selecciona os indivíduos que possuem as características mais aptas às mudanças ambientais | Tal como ocorre no darwinismo, existe uma selecção natural dos indivíduos que melhor se adaptam ao meio |
Variabilidade | Não existe variabilidade entre os indivíduos de uma população | Existe variabilidade intra-específica, ou seja, há uma diversidade entre os seres vivos da mesma população | Assim como no darwinismo, existe uma variabilidade intra-específica dentro da mesma população. A única diferença é que os neodarwinistas já têm conhecimento da variabilidade genética |
Mecanismo de evolução | A evolução das espécies pode resumir-se em dois princípios fundamentais:Lei do uso e do desuso – "a necessidade cria o órgão e a função modifica-o", ou seja, um órgão que é muito utilizado, desenvolve-se, tornando-se mais forte ou de maior tamanho; pelo contrário, se o órgão não se usa, degenera e atrofiaLei da herança dos caracteres adquiridos – as modificações ocorridas ao longo da vida dos indivíduos são hereditárias, ou seja, são passadas aos descendentes | A teoria de evolução de Darwin é o conceito de selecção natural. Os indivíduos mais aptos à situação que o ambiente onde eles vivem oferece sobrevivem melhor, atingindo a idade adulta e reproduzem-se, transmitindo, assim, as suas características à descendência, enquanto que os indivíduos menos adaptados ao ambiente considerado deixam menos descendência | Quanto a mecanismos de evolução, o Neodarwinismo consiste na selecção natural, como o darwinismo |
Transmissão de características | Segundo Lamarck, as modificações que ocorrem nos seres vivos é transmitida aos descendentes de modo a que se possa desenvolver (desde que seja necessária), caminhando, assim, as espécies para a perfeição em termos de adaptação ao ambiente onde vivem | Ocorrendo a luta pela sobrevivência, os indivíduos mais fortes e mais adaptados sobrevivem e reproduzem-se transmitindo essas características ideais para a sobrevivência aos descendentes | Apenas os mais aptos às novas características ambientais, como tal, esses têm mais tempo de vida e reproduzem-se em maior número, transmitindo a informação genética que mais se adapta ao ambiente à descendência |
Relatório da actividade prática – Ângulo de atrito
Questão central:
Qual a influência do ângulo de atrito e da presença de água nos deslizamento dos solos?
Teoria:
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Zonas de vertente
Princípios:
1- Ângulo de atrito é a amplitude do ângulo de deslocamento dos solos. Este pode variar com a natureza dos solos ou com outras condições como a humidade (no caso concreto desta experiência).
2 - Ordenamento do território é a organização do espaço biofísico, tendo em conta a sua ocupação e utilização de acordo com as capacidades e características que apresentam.
3 - Forças de resistência são forças que se opõem ao movimento (atrito, coesão de partículas, entre outras)
4 - Zonas de vertente são zonas de instabilidade geomorfológica, que podem ter um declive mais ou menos acentuado e uma intensa acção dos agentes erosivos.
5 - Movimentos de massa são quaisquer tipos de movimentações/deslocamentos que ocorrem em zonas de vertente, de grandes volumes de materiais, solo ou substrato rochoso, devido à acção da gravidade.
Conceitos:
1- Ordenamento do território
2 - Sedimentos
3 - Zonas de vertente
4 - Movimentos de massa
5 - Gravidade
6 - Forças de resistência
7 - Ângulo de atrito
8 - Erosão
9 - Humidade (água)
10 - Tensão
Observações e Resultados:
Material Seco:
Tipo de material | Ângulo de atrito | Tempo |
Areia fina | 28º | 10s |
Areia grosseira | 31º | 20s |
Areão | 23º | 5s |
Calhaus | 30º | 2s |
Distância dos materiais secos ao fundo da placa | ||
Areia fina | 25 cm | 0,25 m |
Areia grosseira | 24,3 cm | 0,243 m |
Areão | 25,4 cm | 0,254 m |
Calhaus | 25,2 cm | 0,252 m |
Material Humedecido:
Tipo de material | Ângulo de atrito | Tempo |
Areia fina | 90º | ∞ |
Areia grosseira | 90º | ∞ |
Areão | 65º | 2s |
Calhaus | 36º | 6s |
Distância dos materiais humedecidos ao fundo da placa | ||
Areia fina | 24 cm | 0,24 m |
Areia grosseira | 25 cm | 0,25 m |
Areão | 24,7 cm | 0,247m |
Calhaus | 24,5 cm | 0,245 m |
Material Saturado:
Tipo de material | Ângulo de atrito | Tempo |
Areia fina | 90º | ∞ |
Areia grosseira | 69º | 4s |
Areão | 74º | 6s |
Calhaus | 44º | 5s |
Distância dos materiais saturados ao fundo da placa | ||
Areia fina | 23,5 cm | 0,235 m |
Areia grosseira | 23,7 cm | 0,237 m |
Areão | 24,5 cm | 0,245 m |
Calhaus | 21,3 cm | 0,213 m |
Conclusões:
Pode-se concluir que o ângulo de atrito e a presença de água nos solos contribui para o deslizamento destes. Através dos resultados obtidos, podemos afirmar que nos solos secos o ângulo de atrito e o tempo que demoram os solos a deslizar são inferiores, razão pela qual construir numa duna num deserto pode ser vista como uma ideia disparatada. Os solos húmidos, pelo contrário, oferecem maior estabilidade ao terreno.
Como observámos na nossa experiência, alguns dos materias mesmo quando atingiram os 90º de ângulo de atrito, não cederam, por isso concluímos que são mais consistentes e talvez mais seguros para a construção. Os materias saturados, por sua vez, necessitavam de um ângulo superior para ceder, mas, conforme o material, eles escorriam juntamente com a água num curto espaço de tempo. Embora seja necessário um maior ângulo de atrito, solos saturados não são apropriados para construções, uma vez que também estes cedem juntamente com a água que escorre ao longo dos terrenos abaixo deles localizados.
Imagens da actividade prática laboratorial:
Figura 1 - Areão seco
Figura 2 - Medição da distância da areia grosseira seca ao final da placa
Figura 3 - Areia fina saturada
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Como se determina a dureza de um material?
A determinação da dureza de um material é feita relativamente à escala de Mohs. Esta escala vai de 1 a 10, começando no Talco (menos duro) e terminando no Diamante (mais duro).
Antes da amostra ser submetida aos testes de dureza utilizando a escala de Mohs, pode determinar-se a sua dureza relativa através de outros processos como a risca efectuada com a unha, a moeda, o canivete e a lima de aço, para um material menos duro, e verificar se o material risca o vidro, para o caso de ser um material mais duro.
Caso tenhamos duas amostras e queiramos comparar a sua dureza, verificamos que, se um material A risca um material B, mas o B não risca o A, então, o material A é mais duro que o material B. Se se riscarem mutuamente, podemos concluir que o seu grau de dureza é o mesmo.
Na escala de Mohs, um termo 7 irá riscar um termo 6 sem ser riscado por ele, sendo que o grau de dureza desta escala aumenta de 1 para 10.
Num exemplo prático:
Suponhamos que o material A tem uma dureza de grau 4 sem que nós saibamos disso.
Com os testes anteriormente realizados, verificámos que o material não é riscado pela unha nem pela moeda, mas é riscado pelo canivete. Estes resultados permitem-nos localizar o material num intervalo de dureza de 3 a 5.
Ao utilizar a escala de Mohs, testa-se primeiro o material com o termo de maior dureza para evitar o desgaste dos materiais da escala. Neste caso, começaríamos por verificar se o material A é riscado pelo termo 5 da escala. Se for riscado por este, mas não o riscar, passamos ao termo 4 e fazemos o mesmo teste. Ao ser riscado pelo termo 4 e riscá-lo também, poderíamos, então, concluir que o material tem um grau de dureza 4.
Fonte:
Da Silva, Amparo Dias - Terra, Universo de Vida - Geologia 11º Ano